Tom Perry - O Alpinista Descalço + Tom Perry - The Barefoot Mountaineer
Quem não gosta de caminhas com os pés descalços na areia, na grama, sentir texturas diferentes?
Antonio Peretti, gosta e vai além, mas se você não o reconhece pode chama-lo de Tom Perry, este italiano ousado tem como diferencial o fato de não utilizar calçados durante suas escaladas, mas não são caminhadas até o Pico do Itacolomi, Corcovado, ou um passeio tranquilo pelas serras, ele faz isso em um ambiente onde muitos com todas as proteções ainda sofrem lesões irreparáveis.
A história do "Alpinista Descalço" tem seu início no ano de 2002, quando escalou sem calçados algumas das principais vias das Dolomitas e o Monte Cristall (Itália). Porém sua reputação internacional só foi alcançada no ano de 2004, quando escalou o Monte Kilimanjaro - ponto culminante do Continente Africano - Pertencente ao Circuito Sete Montanhas. No mês de julho de 2005 ousou ainda mais e escalou o Vulcão Sajama (6.550m) - Bolívia - resistindo bravamente a temperaturas de até 30ºC negativos, incrivelmente sem danos permanentes aos pés.
Em 2007 o maior desafio estava lançado, o convite para participar da travessia da tocha olímpica indo até a base de uma das montanhas mais belas do Himalaia, o Monte Makalu (quinta montanha mais alta do mundo). Descalço, percorreu todo o trajeto de aproximação, até o acampamento base, cerca de 5.700 metros de altura, levando a tocha olímpica das Olimpíadas de Inverno de Turim.
No ano de 2008 o México com suas montanhas e vulcões foi o destino de nosso aventureiro, o cume do Pico Orizaba (5.747m) era seu destino final e no dia 5 de março foi comunidado a ascensão completa, partindo do último acampamento (4.600m) percorreu durante 8 horas o trajeto final, para mais uma vez colocar, ao meio-dia, seus pés descalços no cume, permaneceu por cerca de uma hora e retornou são e salvo para o acampamento base.
Como a montanha é toda recoberta de gelo e neve, o alpinista teve que utilizar crampons, porém o fez sem o uso das botas. Para tanto, utilizou crampons tradicionais e para ajustá-los aos pés, utilizou uma fina palmilha de madeira, com ajustes de velcro para não machucar os pés. O efeito final foi como se utilizasse "sandálias cramponadas".
Como a montanha é toda recoberta de gelo e neve, o alpinista teve que utilizar crampons, porém o fez sem o uso das botas. Para tanto, utilizou crampons tradicionais e para ajustá-los aos pés, utilizou uma fina palmilha de madeira, com ajustes de velcro para não machucar os pés. O efeito final foi como se utilizasse "sandálias cramponadas".
"Foi um espetáculo belíssimo, sobretudo a beleza da cidade do México ao longe".
A filosofia de Tom Perry em não utilizar sapatos para subir montanhas é baseada na prática do "rock foot", que significa pé na rocha, e baseia-se na valoralização do contato do homem com a natureza e sua espiritualidade.
"É uma sensação maravilhosa quando escalo sem minhas botas. E eu percebo a razão, pois quando descalço, a terra transfere sua energia para mim. É espiritualmente muito bom, sinto-me realmente outro homem."
Em 2009 o desafio andino permaneceria, agora seus pés desejavam o cume do Monte Aconcágua (6.962m), que foi realizada com uma caminhada de vinte minutos que transmite o real filosofia de integração ao qual Tom deseja transmitir. Não ventava e não fazia frio, levando em consideração a temperatura de 5ºC negativos, segundo Giampaolo Casarotto, alpinista do grupo. "Tom Perry considerou as condições ideais para permanecer com os pés completamente descalços em contato com a terra. Depois colocou novamente as botas e começou a descida".
Esperamos que com desta forma, incomum, perigosa, corajosa e natural, Tom possa transformar alguns pensamentos e elevar para quantas pessoas quiserem o significado de sua filosofia.
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Who does not like you walk barefoot on sand, grass, feel different textures?
Antonio Peretti, likes and goes beyond, but if you do not recognize can call him Tom Perry, this bold Italian has the distinction of the fact of not using their footwear for climbing, but are not hiking to the peak Itacolomi, Corcovado, or a quiet walk through the mountains, it does so in an environment where many with all the protections still suffer irreparable damage.
The story of "The Barefoot climber" has its beginnings in 2002, when he climbed without shoes and some of the main roads of the Dolomites and the Monte Cristall (Italy). But his international reputation was only achieved in 2004, when he climbed Mount Kilimanjaro - the culmination of the African Continent - Owned by Circle Seven Mountains. In July 2005, and dared even climbed Sajama volcano (6.550m) - Bolivia - bravely resisting temperatures up to 30 degrees Celsius, incredibly without permanent damage to toe.
In 2007 the biggest challenge was launched, the invitation to join the journey of the Olympic torch going to the basis of one of the most beautiful mountains of the Himalayas, Mount Makalu (the fifth highest mountain in the world). Barefoot, traveled across the approach path, to the base camp, about 5,700 feet high, carrying the Olympic torch of the Winter Olympics in Turin.
In 2008 Mexico with its mountains and volcanoes was the fate of our adventurer, the summit of Orizaba Peak (5.747m) was his final destination and on March 5 was the rise communicator complete, starting from the last camp (4.600m ) traveled eight hours during the final path to once again put, at noon, his bare feet on the summit, he stayed for about an hour and returned safely to base camp.
Because the mountain is all covered in ice and snow, the climber had to use crampons, but did so without the use of boots. We used crampons for traditional and adjust them to the feet, use a thin sock made of wood, with adjustable Velcro to not hurt your feet. The final effect was as if using "sandals crampons."
"It was a beautiful spectacle, especially the beauty of Mexico City in the distance."
Tom Perry's philosophy not to use shoes to climb mountains is based on the practice of "foot rock," which means standing on the rock, and is based on valoralização of man's contact with nature and their spirituality.
"It's a wonderful feeling when you climb without my boots. And I realize the reason, because when barefoot, land transfers its energy to me. It is spiritually very good, I feel really another man."
In 2009 the Andean challenge remained, his feet now wanted the summit of Mount Aconcagua (6.962m), which was performed with a twenty minute walk that passes the real philosophy of integration to which Tom wants to convey. There was no wind and it was not cold, taking into account the temperature of 5 degrees below zero, according Giampaolo Casarotto, climber of the group. "Tom Perry considered the ideal conditions to stay with completely bare feet in contact with the earth. Then he put the boots again and began the descent."
Hopefully with this form, unusual, dangerous, fearless and natural, Tom can turn some thoughts and how many people want to elevate the significance of his philosophy.
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